Relacionamento é a capacidade que a pessoa tem de conviver com outras, de manter ligações de amizade. Conviver é viver com. A convivência com outras pessoas é sempre uma caminhar complicado. Na família, as coisas se tornam mais sérias, pois é dentro de casa que se conhece melhor o outro, já que esta é uma relação sem máscara. No lar cada um é o que realmente é. É quase impossível fingir. Todos se conhecem. Cada um sabe onde pode falar ou calar-se com o pai, a mãe, o irmão, a irmã etc. Um sabe o limite e resistência do outro e seus pontos fortes e fracos. O relacionamento entre pais e filhos na família cristã deve seguir o modelo de Efésios 6:1-4. Se, por um lado a o dever dos filhos de honrar os pais, há o dos pais de não provocar a ira dos filhos. É um relacionamento de parceria. É uma rua de mão dupla. A responsabilidade desse relacionamento, como em qualquer outro, é sempre de troca. Não é de quem manda mais, mas é o respeito pelo direito do espaço do outro, tanto dos pais quanto dos filhos. É um modelo saudável, onde todos crescem como pessoas. Na verdade não há como negar, não à como escapar. Todo família enfrenta, no relacionamento entre pais e filhos, o choque de gerações. Isto é 
um fato inegável, pois por mais jovem que você seja em geral quando nascem os filhos a diferença de idade entre vocês e eles é de 16 a 25 anos. É claro que uma pessoa que já viveu esse tempo a mais está uma geração à frente e sua visão do mundo é também bem diferente. No entanto isso não deve servir de obstáculo para o relacionamento entre pais e filhos, pelo contrário é um dado positivo e fundamental na interação de ambos os lados. Filhos honrando pais e pais não provocando filhos. Esse é o modelo de DEUS para a família cristã saudável.
